Uma das principais revelações
do estudo arqueológico nas figuras históricas foi o fato de que Dona Amélia de Leuchetenberg, segunda mulher de Dom Pedro I, foi mumificada.
A imperatriz morreu aos sessenta e três anos, em 26 de janeiro de 1876, em Lisboa, e seu corpo permaneceu no Panteão dos Braganças, na capital portuguesa até 1982, data em que seus restos mortais foram trazidos para a Cripta do Ipirança, em São Paulo.As causas exatas do processo de mumificação de Dona Amélia ainda estão sendo investigadas, pois não era comum entre a nobreza de Portugal que mulheres recebessem tratamento para ficarem preservadas.
Os estudos comprovaram que através de uma incisão na jugular da imperatriz, foram injetados aromáticos como cânfora e
mirra.
Além disso, a urna foi tão hermeticamente lacrada que não havia microorganismos para realizar a decomposição. O interessante é que justamente a imperatriz tenha solicitado um funeral simples, conforme pedido deixado em testamento, mas o documento só foi lido após o enterro, quando a mumificação já havia sido preparada.
Após passado 136 anos antes, a múmia uma solução semelhante à usada em Portugal no século 18 (500g de naftalina, 500g de cânfora, 300g de manganato de potássio, 2,5 litros de álcool a 92%, 2 litros de formol e 500g de timol). Com gaze e algodão, passou a mistura em todas as partes visíveis da imperatriz – face, pés, mãos e pescoço.
A segunda mulher de Dom Pedro I, tem pele e órgãos internos preservados.
Corpo da Imperatriz mumificado em ótima conservação. |
Fonte : Estadão
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