Morava em um sítio que fica mais ou menos a 100 km de onde moro agora. Lá como em todo lugar mais afastado da região, sempre foi um pouco mais parado. Só que numa noite, vivemos uma experiência tão assustadora, que marcou não só a mim, como a todos os moradores daquela região. Era uma sexta-feira a noite, estávamos todos sentados em volta de uma fogueira, quando começamos a ouvir alguns grunhidos vindos do meio da mata, meu avô imediatamente pegou sua espingarda e deixou a postos. Todos ficamos estáticos, quase que esperando alguma fera surgir dentre aquele breu. Mas o que aconteceu foi ainda mais assustador, de repente a mata começou a fazer um barulho enorme na folhagem, como se uma coisa muito grande se movesse dentro dela, aquilo movia-se de uma maneira rápida, indo de uma direção a outra, dentre as folhas. Todos estavam assustados, alguns até ja rezando, prevendo o pior. Até que do meio do nada, algo da cor grafiti bem escuro, parecendo uma pedra enorme, do tamanho de um fusca subiu por sobre as árvores, parou por alguns instantes nos ar e em uma velocidade simplesmente fora do comum voou para ceu a dentro, sumindo de nossas vistas. Todos ficamos completamente em silêncio, tentando entender o que acabara de ocorrer. Nunca tivemos uma explicação para o que teria sido aquilo, apenas sei que dias depois meu avô contou-me que também vira o mesmo objeto dias antes, porem este por sua vez estava parado próximo a uma pedra do riacho.
Relato de: César Ralf
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