quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O HOMEM MISTERIOSO NO BAILE




Essa lenda escuto desde que era criança, tanto minha avó quanto meu avô confirmaram essa história, é eles na época nem a  conheciam mas já partihavam do causo que aterrorizou Uberlândia MG.
Meus avós nasceram em 1939, eles tinham 14 anos exatamente quando meus bisavós contaram o ocorrido naquela noite pavorosa com os que presenciaram aquilo que nunca mais queriam ver.
Não se recordam com prontidão o dia, mas o ano foi de 1953, a cidade de Uberlândia estava apenas com 65 anos de emancipação, uma região promissora com pontos estratégicos à localização e aos negócios. A cidade estava iniciando os festejos de carnaval então pessoas de outras regiões lotavam a cidade em busca de diversão na folia da carne.
Foi organizado um baile aos arredores do centro da cidade em uma casa pequena e de esquina, era uma festa restrita à algumas pessoas, não era aberta ao público, mas os convidados tinham direito de levar pessoas fora do ciclo de convidados por isso o que ocorreu se espalhou rapidamente.
Tradicionalmente os bailes começavam cedo e não iam até tarde, por volta das 22:00 hs um homem muito bonito vestido de terno, chapéu e sapatos brilhosos apareceu no meio do salão, todas as moças que ali estavam presente se encantaram  com aquele cavalheiro que despertava interesse em todas, nem os homens que estavam no evento se questionavam quem era e muito menos sentiam ciúmes daquele rapaz que dançava com todas as senhoras e senhoritas que ali estavam.
Quase no fim da festa, depois de beber com os homens e dançar com todas as mulheres sem exceção, já com o relógio batendo a primeira hora da madrugada, o jovem cavalheiro misterioso se aproximou do palco e a banda que ali estava parou a canção que seus instrumentos tocavam, sem dizer nada apenas com seu sorriso de canto de boca curvou se diante de todos e tirou o chapéu mostrando o par de chifres, o salão paralisado no mesmo momento tomou se pelo forte cheiro de enxofre, com a fumaça aquele que todas queriam desapareceu sem deixar rastros, as portas do recinto foram abertas e as pessoas que ali estavam foram embora no mais ensurdecedor silêncio.
Passando as festas de carnaval, houveram alguns assassinatos naquela esquina no decorrer dos anos, a cidade foi se modernizando mas aquele imóvel da Rua Itumbiara esquina com Av Cesário Alvim (endereço atual )até hoje qualquer tipo de negócio que se abre nada funciona ou dá certo, fica anos parado até alguém alugar, mas fecha logo. Atualmente hoje funciona um concerto de estofados, mas vamos ver até quando as portas permanecerão abertas.


Lenda nos enviada por: Renato -Uberlândia-MG

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