Por que muitos de nossos medos tornam-se reais?
Medo, uma palavra bem presente em nossos dias, esta que é uma palavra de origem latina metus, traz consigo o sentido de
ansiedade, inquietação, temor. Algo que é vivido por muitos... Hoje em dia há
os que tem medo de sentir medo e foi deste medo que se originou o sujeito
meticuloso (meticulus, diminuitivo de metus) aquele que vive neste “medinho” e
faz tudo ‘certinho’ para que nada venha a realizar seus piores temores, temor
este também de origem latina timor,
do verbo timere, recear; palavra esta
que derivou o tímido, aquele que teme se relacionar ou expor suas ideias ou ele
mesmo aos outros. Medo, algo que muitos
buscam sentir ao assistirem um filme de terror, ou ler um Relato ou uma Matéria
aqui no FaceNistro. Mas porque sentimos medo? O medo é simplesmente uma defesa
biológica, é algo que nos faz evitar aquilo que um dia nos fez mal ou que pode
ser nocivo ao ser, mas é trivial que no momento que este medo excede os limites
da normalidade ele passa a tornar-se uma fobia, como vimos anteriormente quando
falamos sobre a coulrofobia.
Agora por que algumas entidades ou seres sobrenaturais
exploram tanto o medo humano?
Primeiro é bom lembrar que o medo é capaz de nos tolher
mentalmente. Quem já viveu aquela
situação tão aterradora que não conseguiu sequer executar uma função mais
simples ou trivial? O medo é capaz de fazer com que o ser venha a ficar estático,
muitas vezes fazendo o mesmo tornar-se suscetível a outrem.
Quem na infância já foi assombrado por seus pais com o
temido bicho-papão? aquele ser maldoso que vinha assolar as crianças
desobedientes e acabar com o sono dos meninos e meninas arteiras. Na verdade o
bicho-papão nada mais é que a personificação de todos os medos que uma criança tem,
mas o que poucos sabem é que existem sim espíritos capazes de forjar uma certa
identidade afim de obter aquilo que eles buscam.
O mundo espiritual assim como o físico e regido por regras e
tudo exige determinadas formas de acesso e funcionamento. Todos já devem ter
visto como antigamente magos e bruxas possuíam uma infinidade de rituais e
conjurações para que pudessem entrar em contato com certas entidades e forças,
tudo isso porque era através da vontade humana que muitos destes seres
adquiriam poder para agir e se manifestarem em nossa realidade.
Assim como um charlatão se faz passar por alguém, ou nos faz
crer que tem determinada função, alguns espíritos malignos possuem como tento a
capacidade de se personificarem em algo para que possam entrar em contato
conosco. Já ouviram falar no “experimento Philip”? O experimento Philip ocorreu
quando um grupo de pesquisadores “criou” um personagem ou um suposto “fantasma”,
dando-lhe identidade e uma história e
entraram em contato com o mesmo, obtendo como resposta da identidade do suposto
“fantasma” todas as características que eles haviam criado, ou seja, nada mais
foi que um espírito maligno personificado com a identidade que eles lhe deram.
Já ouviram que na antiguidade cada característica negativa
da personalidade humano possuía um demônio que a caracterizava? Esta capacidade
que os espíritos malignos possuem nada mais é que uma forma de se associar a
pessoa fazendo-se assim se passar por ela. A característica principal dos
espíritos malignos é fazer com que você acredite que as escolhas dele na
verdade são as suas, fazendo assim você satisfazer a vontade deles.
Agora voltando para o medo, por que então o medo é utilizado
como ferramente por muitos destes espíritos? Qual a maior arma de um ditador
para obter dominação sobre uma população? O medo.
E assustando a pessoa e impondo temor que muitos dos
espíritos forjadores conseguem obter dominação. Veja os casos de casas
assombradas: Primeiro o espírito revela uma história real que ocorreu na
localidade, na maioria das vezes uma criança foi assassinada ou morreu na
residência (a maioria dos espíritos personificados utilizam-se da personalidade
de uma criança com o intuito de se aproveitar do instinto protetor humano) após
entrar em contato com esta pessoa, o espírito começa a pedir ajuda, pois uma
entidade maligna o persegue, e sempre aparece outro espírito mal junto ao
primeiro. Na verdade os dois tratam-se da mesma entidade, o que diferencia é
que o primeiro é um espírito personificado e o outro o próprio espírito expondo
sua real identidade.
A principal arma de um espírito maligno é impor o medo, para
que a pessoa perca a capacidade de lutar por si mesma, tornando- a assim
suscetível a uma possível possessão. A possessão nada mais é que um processo
prolongado que vai do primeiro contato com o espírito ate submissão total da
pessoa, que devido ao medo não vê mais perspectiva de melhora em sua situação.
Nossa realidade esta cercada de espíritos personificados,
sendo assim não fique surpreso quando uma pessoa se comunicar com algo que não
tem nada a ver com o real, na verdade ela esta apenas sendo iludida por algo
maligno que um dia irá mostrar sua real identidade.
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