segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Quem será que estava do outro lado da linha?

Em 2005 eu trabalhava num supermercado, lá trabalhava também uma promotora que eu gostava muito, eu a chamava de Cris. Nós nos víamos sempre na hora do café e almoço. Mas teve uma época que ela andava sumida...





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Uma tarde, passando pela avenida 43 com meu namorado, na época da festa da minha cidade  (Barretos) eu a vi muito alegre festando, mas vi de longe. Depois não a vi mais de novo.
Um dia, indo para o trabalho com as meninas do meu setor, elas comentavam que uma promotora havia falecido num acidente de carro, mas no momento não liguei o nome à pessoa, porque eu a conhecia como Cris somente. Depois que descobri de quem se tratava. Fiquei profundamente triste e impressionada.
Um dia eu estava lanchando e vi um dos meninos do setor de frios comentando que ao ligar para o número do celular dela a chamada era atendida e se ouvia umas coisas estranhas. Eu, muito curiosa, entrei no assunto dos meninos e perguntei se ele sabia se o telefone estava com alguém da família, algo assim, mas não sabia de nada.
Sempre que ele ligava a chamada era completada e do outro lado da linha ficava uns barulhos que parecia rodovia, assim ele descreveu.
Ele me pediu para ligar e ver se acontecia o mesmo. Eu fiz, mas quis ligar a cobrar primeiro, do meu celular... Depois de chamar muitas vezes não atendeu, eu tentei novamente... chamou muitas vezes de novo e quando eu ia desligar tocou a famosa musiquinha e completou a ligação... Arrepiei na hora! Poderia não ser nada, mas estas coisas mexem com a gente. Então eu ouvi primeiro um silêncio longo, depois parecia que carros passavam, e tinha ruídos de motores... parecia mesmo uma rodovia. Depois escutei também uma respiração fraquinha que foi ficando bem forte, aí eu passei o celular para o menino, ele ouviu e desligou... Fiquei com medo e NUNCA MAIS EU LIGUEI!

Relato de: Patrícia Novaes

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